17/02/2010

To play or not to play


Ah, jogos! Quando eu digo jogos eu digo no sentido mais amplo da palavra mesmo nos seus mais variados tipos e formas. Existem jogos que estimulam o raciocínio, outros estimulam o corpo, já alguns cumprem com o papel de dar um sentimento de união aos mais diferentes tipo de pessoas. O que eles todos têm em comum? O seu singelo, mas importante, papel de divertir. Tudo são jogos. Desde o pião girado, a pipa empinada ou o gol marcado. Transformamos tudo em competição. Competimos contra uns aos outros, contra nós mesmo e contra o tempo. É a natureza humana. Competir é jogar, jogar é competir.

Quando eu decidi ser um bom aluno (sim, eu parei pensei e escolhi) comecei a imaginar meus estudos como um jogo. Cada questão do meu livro de matemática do ensino médio era um estágio a ser vencido. À medida que eu progredia minha habilidade e velocidade aumentava assim como uma personagem de um jogo de RPG aprende e domina novas técnicas e novas magias com o passar do tempo. As questões desafio se transformarão em “bonus stage” e acabei por criar um prazer por estudar matemática tão grande que eu, até hoje, nunca senti até hoje, estudando nenhuma outra matéria.

Jogos existem para nos divertir e quando não entendemos isto perdemos o controle. Nossa brincadeira se transforma na antagonista de sua própria essência. Os esportistas se tornam fanáticos, os que apostam se tornam viciados assim com os que jogam vídeo games. Ninguém ganha com isso, todos acabam taxados e a margem da sociedade. Não existe fórmula mágica, não vamos conseguir preencher o vazio de nossas vidas apenas com o jogar. Nossos jogos serão sempre nossos refúgios e por mais que tentemos compreender um jogo de alguém diferente sempre será difícil.

Não vou entrar no âmbito de como funciona o apelo que cada tipo de jogos tem, até porque os mecanismos que levam uma pessoa a escolher o que elas gostam ou não estão muito acima da minha compreensão. Fica apenas evidente para mim que há uma aceitação a determinados tipos de jogos e uma condenação de outros. É aceito na sociedade de hoje, alguém que não consiga perder sequer perder um jogo do seu time predileto de futebol, que chore das derrotas e que pague uma quantia exorbitante de dinheiro, mesmo sem poder, em uma camisa original apenas pelo prazer de ajudar o “timão”, enquanto alguém que joga 3 horas por dia de World of Warcraft é viciado.

Somos seres competitivos e por mais que não queiramos admitir temos apenas uma chance grande jogo da vida. Portanto, cabe a nós entendermos os nossos jogos, só assim conseguiremos extrair a melhor experiência para quando o “Game Over” chegar possamos passar para um próximo cartucho no universo.


MODO SÉRIO: OFF

Sinceramente, acho que cada postagem minha aqui é como um episódio dos Simpsons. Eu tento escrever sobre um assunto, faço uma pequena introdução e no desenvolver do texto sou levado para as áreas mais diferentes o possível. Minha idéia quando comecei esta postagem era escrever sobre o Cubo Mágico(só olhar a foto que eu escolhi) mas depois desta vou deixa isto para uma próxima vez.
Bem, para fechar com chave de ouro o que esta se tornando meu tradicional picadinho de idéias vou terminar com uma poesia que eu escrevi há algum tempo e um vídeo legal. Espero que vocês gostem.


Realidade

Mulheres obtusas
preocupadas com suas unhas
felizes em sua tristes superficialidade.
Damas alegres com seus machos
dando vazão aos seus instintos
chamando o coito de sedução
Homens alienados ,
aliterados e desesperados
encontrando em vícios soluções.
Flores fétidas e carcomidas em sua essência
cuja a beleza sucumbiu e
deu lugar a vulgaridade.
Insípidos, ríspidos, iguais
diferenças são ilusão
porque se apagam na sombras
do medo de acordar,
enxergar a realidade.

Relendo depois de um tempo, vejo tanta coisa que eu poderia melhorar. Fica aí de lembrança.
Agora o videozinho legal do dia. =D

2 comentários:

lais sat disse...

gosteiiiii mesmo do seu blog

Unknown disse...

Muito bom o texto a respeito dos amantes dos jogos. Seria interessante tu falar também que muitas mães reclamam que jogar [vídeo-game e pc] não dá futuro e mostrar os caras que ganham dinheiro com isso ;D