15/02/2010

Do Canadá aos banheiros químicos de Olinda

Acho que eu estou otimista. Não sei explicar exatamente o motivo de meu otimismo, mas recentemente eu tenho sido tomado por uma sensação boa e reconfortante de que tudo vai dar certo. Eu ainda estou bem longe (literalmente) dos meus zilhões de objetivos e metas estabelecidas pra minha vida, mas eu tenho certeza que eu vou dar um jeito, vou conseguir e mesmo nos pontos ainda mais confusos eu vou triunfar. O engraçado é que meu otimismo está se revelando justamente numa época que eu estou mais cético que o normal. Ontem contemplando o carnaval no Recife antigo (leia-se andando de um lado) percebi que em algum momento fui obrigado abraçar esta visão.
OBS: Ontem eu andei tanto, tanto, mais tanto que quando eu sentei conseguia sentir o batimento cardíaco nas pernas (se isso lá for possível)

EMO MODE: OFF


Toda vez que se fala em Canadá, ainda me impressiona a organização a limpeza de lá. Muito antes de se começarem a falar em jogos olímpicos de inverno eu já queria morar no Canadá. De repente, eu descubro que os jogos olímpicos de invernos serão lá, e pra ser mais preciso eles acontecerão justamente na cidade que eu escolhi para morar no futuro.
Vancouver, conhecida como Hollywood do norte, localizada na província de Columbia Britânica com temperaturas amenas até mesmo no inverno, compete com alguma cidade na Dinamarca de nome “inescrevível” pelo título de melhor cidade do mundo para se viver. (Fonte: Wikipedia)
Eu decidi morar fora faz tempo, não só porque eu gostaria de morar em um país desenvolvido. Eu quero morar em um lugar onde eu sentisse uma empatia instantânea pela cultura do local. Não que eu não goste do meu país, mas é triste para mim saber que as pessoas têm respeito nenhum por regras e por tabela por umas as outras. Saindo de ontem do Recife Antigo, lá pelas 4 da manhã o que se via era um mar de lixo nas ruas, fiquei imaginando se uma cena destas seria possível no Canadá. É impressionante, as pessoas são incentivadas a jogar lixo no chão. Você vê uma lata de lixo a cada quilometro e quase nenhum banheiro público pelas ruas. Anteontem, em Olinda, eu entrei em um banheiro químico. Eu não sei como eles deveriam funcionar, mas lá havia duas cores de banheiro, vermelho e azul, que eu rapidamente concluí que seriam masculino e feminino. Observando por alguns instantes eu vi que as cores eram puramente decorativas. Tanto homens como mulheres revezavam aqueles banheiros fétidos. Bem, eu realmente não consigo imaginar como uma mulher poderia usar aquela coisa, ainda mais dividindo aquela coisa com vários homens trebados. Eu entrei naquele banheiro e no lugar de vaso sanitário você tem um buraco gigante onde os dejetos caem e não circulam. Pelo meu breve olhar, ninguém teve coragem de fazer nada de mais, até porque o banheiro estava tão imundo que a sensação que eu tive é que alguém entrou e ao invés de fazer xixi no buraco, fez xixi na pia.
Para não fechar este meu segundo post num tema tão desagradável vou terminá-lo com um pensamento:
“Se a vaca bebe água e come capim, por que ela dá leite e não chá?”
OBS2: Prometo pensar no que vou escrever próxima vez para evitar ficar passeando por diversos assuntos. Isto aqui ta parecendo o “Diário da Princesa”.

5 comentários:

Unknown disse...

Pura diarréia mental! Coisa de desocupado mesmo! Caguei-me todo ao ler isto! =P

Unknown disse...

Interessante a frase sobre a vaca, o capim e o chá. Talvez a vaca dê leite em virtude da falta de uma xícara e de água quente pra misturar o capim.

Skooter disse...

Sinto te desanimar, mas no Canadá também tem banheiros químicos, e eles também só tem um buraco onde você vê uma piscina de xixi. Pra completar não tem água pra lavar a mão, apenas um gelzinho fedido que teoricamente substitui água e sabão. Em um banheiro de ônibus também encontrei o tal gelzinho em vez de uma pia com água e sabão de verdade (como já vi em banheiros de ônibus no Brasil).

Luciana Costa disse...

Em relação a vaca e capim tenho uma frase melhor:
"Amor é como capim! A gente planta, ele cresce, ai vem uma vaca e acaba com tudo!"

Luciana Costa disse...

Quanto aos banheiros químicos de carnaval:
1) geralmente há uma separação entre banheiros masculinos e femininos.
2) eu só uso esses banheiros quando não tem nenhum banheiro pago por perto.
3) a gente não senta em nenhum tipo de banheiro de carnaval, há uma técnica milenar, ensina de mãe pra filha pra usar banheiros sem sentar.

4) sendo homem ou mulher, acho que é preciso prender a respiração pra entrar num banheiro químico.
5) apesar de tudo, estou louca que chegue logo o carnaval! kkkkkkkkkkkkkk!!!